acho que eu não estou tão bem, não por motivos banais, não estou bem. eu acho, talvez sim, talvez não. eu não sou e nunca fui o melhor exemplo de procedência.. mas o que me passa pela cabeça é ridículo. já vivi tudo isso antes, mas não vou comete lo outra vez. sei também que se uma lágrima escorrer, muitas outras virão e ai eu não vou poder controlar. é, controlar. quem não sabe que eu tenho mania de controle, esta sou eu, reservada, crítica, controladora, durona por fora, manteiguinha por dentro. eu sempre achei que nada seria perfeito se não fosse do meu jeito, e eu estava certa. por favor não olhe o meu histórico, isso não seria bom pra mim nem pra você. por favor olhe pra mim, o que você vê, não me diga que é o mesmo que eu vejo, por favor não diga isso. eu controlo tudo mas não consigo controlar a mim mesma, eu preciso de controle, não do seu controle, do meu. eu gostaria de não pensar em algumas coisas, não ler algumas coisas, não ter algumas coisas, não ser algumas coisas e não escrever outras coisas. eu tenho medo.. já disse isso? não importa, eu nego. mas tenho medo. eu tenho medo de sair na rua, tenho medo das pessoas, da televisão, dos jornais, tenho medo da minha casa, da minha família e principalmente... da minha cabeça, ela é uma arma mortal, para mim e para o mundo. pode ser um drama, o que convenhamos, não seria nada fora do normal, mas sempre resta a dúvida. eu tenho medo sim, eu morro de medo, tenho medo da dor, medo do amor, medo agora, medo de amanhã, medo de mim. inconstante; o que varia, variável, você sabe o que é ser inconstante? é ser normal, eu sou perfeitamente normal, perfeitamente saudável, só não tenho amigos. meu único problema é passar 5hs na escola e não saber nada, não entender nada. NÃO ME JULGUE, não importa quem você é ou pensa que é, não me conhece. pra cada lado que eu olho, não sei se essa barra é pesada de mais pra mim, mas no meu mundo perfeito seria diferente, seria fútil, cheio de risadas e irresponsabilidades, eu não teria que me preocupar com dinheiro e as pessoas me amariam por ser quem eu sou e por não saber o que existe por trás disso tudo. eu tenho medo, muito medo... medo de baratas. amanhã não estarei lá, alguém sentirá minha falta? acho que não, não se nota o sem graça ou invisível. tá tudo errado, eu estou errada. mas se eu também erro como posso dizer que você está errado? não posso. não posso julgar. isso não é um desabafo, é um rascunho, e é grande o suficiente pra ninguém ler. também é o ultimo post neste blog. amém.